sábado, 15 de junho de 2013

Políticos conseguem cortesias para assistir de graça jogo do Brasil x JapãoParlamentares vão de graça ao Mané Garrincha para ver a Seleção de camarote. Bancada da bola negociou com a Fifa

Publicação: 15/06/2013 

Deputado Vicente Cândido disse que deu para 'equacionar' os pedidos  (Valter Campanato/ABr)
Deputado Vicente Cândido disse que deu para "equacionar" os pedidos


A maioria dos 100 parlamentares que pediram ingresso para assistir ao jogo da abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, teve o pedido atendido, conforme contou ao Correio o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). Ele é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol e, desde que foi relator da Lei Geral da Copa na Câmara, tornou-se uma espécie de elo entre seus pares e a Federação Internacional de Futebol (Fifa), entidade organizadora da competição. Ele é um dos principais integrantes da chamada bancada da bola, que costuma lidar com assuntos esportivos e tem sido assediada pelos colegas para conseguir entradas para a primeira partida da Seleção Brasileira, em Brasília.

Embora o celular do petista não tenha parado de tocar ontem, com pedidos de cortesia, ele afirma que conseguiu garantir a presença dos colegas no Estádio Mané Garrincha, com um total de 350 entradas. O parlamentar confessa que os pedidos exagerados foram cortados pela raiz. Cada deputado atendido recebeu, em média, três ou quatro ingressos. “Vamos conseguir atender a maior parte dos pedidos. Está tudo equacionado. Como o estádio é grande, com capacidade para mais de 70 mil torcedores, e o evento tem vários patrocinadores, conseguiremos espaço para todos (os deputados) nos camarotes”, disse Vicente Cândido. Ele relata também ter atendido alguns senadores, governadores e membros do Poder Executivo.

Todas as solicitações para a partida de hoje foram concentradas em Cândido, que encaminhou as demandas ao Governo do Distrito Federal (GDF), à Fifa, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao governo federal. “Não tenho nenhuma reclamação a fazer, a não ser em relação aos pedidos exagerados, de alguns que queriam de seis até 10 ingressos. Aí, negamos. Para atender esses, teríamos que ter 10 estádios”, ironizou.

Fonte: Correio Braziliense

solnascentehoje.blogspot.com

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