quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Eleição dos Administradores Regionais


Um beco sem saída!
    "Quando não se tem nada a falar, melhor calar"

Carlos Botani

Vamos divagar e tecer alguns comentários subjetivos, inclusive, acerca da arapuca que se meteu o, à época, candidato e agora governador eleito Rodrigo Rollemberg. 
"Quando não se tem nada a falar, melhor calar", um antigo ditado que resume e, que se fosse seguido à risca pelo então Senador Rollemberg, evitaria os problemas advindos do assunto do momento: Eleição para Administradores Regionais.
Ainda em 2011, já visando a conquista de votos que o levariam, um dia, ao GDF, Rollemberg bradava aos quatro ventos sua intenção em criar formas para a eleição dos Administradores Regionais, um importante instrumento de barganha política, frequentemente usado pelos gestores em troca de apoios aos seus projetos. Acontece que Rollemberg não era o gestor, não era o governador, não precisava barganhar, e diz que não barganhará (mais uma vez, "Quando não se tem nada a falar, melhor calar", pois fará).
A proposta de emenda à Constituição (PEC) 29/2011, de autoria do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), prevê que os Administradores Regionais passem a ser escolhidos pela população da cidade que vai administrar, por meio do voto direto. O candidato deverá ter, pelo menos, 21 anos, para um mandato de quatro anos coincidente com o de governador, permitida apenas uma reeleição. A PEC cria ainda a figura do vice-administrador. A proposta também prevê que o candidato a administrador regional deverá ter domicílio eleitoral na região que pretende trabalhar há pelo menos um ano
Durante a campanha eleitoral, o candidato Rollemberg, por diversas vezes, levantou a bandeira da eleição dos Administradores Regionais, até como um antídoto a hilária "Tarifa Frejat" que ameaçava "virar" a campanha.
Notem, prosseguindo em nossas divagações que, em nenhum momento, Rollemberg, muito menos sua assessoria, se manifestou a respeito de como fazer o processo eleitoral, se era constitucional a iniciativa, se haveria uma fase de transição, se os primeiros administradores seriam empossados na "canetada", quem seria consultado a população ou as associações. Pois bem deu-se o imbróglio.
ROLLEMBERG NEM PRECISAVA INSISTIR NA PROMESSA, A ELEIÇÃO ESTAVA GANHA! É o que dizem, agora, os seus aliados. Porem existe o "Efeito POVO", que está aguardando o cumprimento das promessas feitas e não seria recomendável ao futuro mandatário "correr do pau".
"Ninguem é obrigado a prometer nada. Se prometer tem que cumprir".
Todos querem (??) eleições diretas para Administradores Regionais. Isso dá votos. O povo quer. Ninguém sabe como fazer!!!!! E Rollemberg está em um beco sem saída, qualquer iniciativa que não seja a eleição direta, como prometeu, soará como estelionato eleitoral e terá suas consequências, junto à população, mesmo que o efeito não seja sentido de imediato. Ficará a pecha de prometeu e não cumpriu.
Por outro lado a Constituição Federal veda a divisão do DF em municípios, como acontecem nas grandes cidades, onde existem subprefeituras ou administrações, o que inviabiliza o projeto, a menos que ocorra a aprovação de uma P.E.C específica.

Algumas questões, que necessitavam de uma analise mais profunda, antes de fazer a promessa: 

  1. As Administrações teriam um orçamento próprio? Sem um orçamento próprio e servidores permanentes, que efeito teria. Ficaria sempre com o pires na mão dependendo da vontade do Buriti;
  2. Se o administrador, escolhido pelo povo, não for da base do governador, contará com os recursos e obras necessários? A Comunidade não seria penalizada?
  3. Quem iria nomear os cargos da administração, sendo o Administrador de outro partido?
  4. O povo elege o Administrador. Quem exonera o Administrador, quando for o caso? 
  5. Serão ouvidas as "Associações" de cada cidade. Quais delas? Todos sabemos que a maioria das associações existem para o bem estar e interesses de seus dirigentes e fundadores, não representam o povo que, muitas vezes, nem sabem de sua existência. Existe, atualmente, depois do "boato" que elegeriam o Administrador, uma corrida aos cartórios para regularizar associações que estavam em longo período de "hibernação", totalmente inativas. 
Mais

Também na Câmara Legislativa tramita o Projeto de Lei 1.629/2013, de autoria da deputada Eliana Pedrosa (PPS), que regulamenta os artigos da Lei Orgânica do DF que prevêem a participação popular na escolha dos administradores. 
Outro Projeto de Lei, o 459/2007, da deputada Luzia de Paula (PEN), também trata da participação popular na escolha dos administradores regionais. A proposta se encontra na Comissão de Constituição e Justiça com relatoria a cargo do deputado Cláudio Abrantes (PT). 

Nenhum deles epecifica a forma de fazer a esperada eleição, inviabilizando qualquer iniciativa, a curto prazo, neste sentido.

É isso!

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Eleição para Administradores Regionais: A Novela!!!!


Administradores Regionais:
 Campanha E indicações

Líderes políticos e candidatos em potencial já se movimentam em busca de apoio da comunidade.

Lideranças políticas e comunitárias e candidatos derrotados nas últimas eleições já se movimentam, em seus redutos eleitorais, em busca de apoio que resulte em indicação para as administrações regionais. Até que a eleição direta seja realidade, a escolha dos administradores será feita a partir de consulta informal aos moradores das regiões administrativas, segundo promessa de campanha do governador eleito Rodrigo Rollemberg.


Em Ceilândia, maior colégio eleitoral do DF, dois candidatos a distrital derrotados despontam na preferência das lideranças: Guarda Jânio (PRTB) e o delegado Fernando Fernandes (PRTB também). O próprio Guarda Jânio reconhece que a cidade está dividida. “Estamos conversando, mas percebemos que há divisão”, diz ele, que conseguiu 14.939 votos e está na suplência. 
“Em Ceilândia, algumas associações me reconhecem como veem como um político bem votado. Além disso, sou morador da região desde 1971”, destaca. A campanha para conseguir o apoio tem sido intensa. “Estou participando de alguns movimentos, com algumas lideranças, Nós estamos dialogando, conversando”, explica.
O conhecimento profundo da cidade e de seus problemas seriam os diferenciais de Jânio, que é candidatíssimo à escolha de Rollemberg, apesar de ser de um partido da base do adversário do governador eleito nas eleições de outubro. “Se for da vontade da população, não tenho dúvida nenhuma: eu quero”, disse.

“Uma honra”

O partido não deve ser um problema para Fernando Fernandes, que conseguiu 12.079 votos. Pessoalmente, ele apoiou Rollemberg, no segundo turno. Ele garante que não tem feito articulações para conseguir a indicação, mas concorda que seu nome tem despontado na preferência dos moradores. “Fui procurado por algumas lideranças, mas prefiro aguardar os critérios do governador”, desconversa.
A indicação, ele garante, será recebida de bom grado: “Se vier, a gente vai aceitar o desafio. Para mim, seria um honra”, afirma.

Moradores reivindicam eleição direta.

Paralelamente às campanhas individuais para indicação, um grupo de moradores do Gama se organiza em um movimento popular “Eu quero eleger o meu administrador”. O objetivo é pressionar o governador eleito a cumprir o prometido durante a campanha. 
“Ele só tem que cumprir o que prometeu. Viabilizar a eleição e dar autonomia e estrutura para o administrador trabalhar”, destaca Ernesto Gold (PHS), candidato a distrital que obteve apenas 2.354 votos e idealizador do movimento.
Embora o nome dele seja um dos que pipocam junto às lideranças da região administrativa, ele disse que não aceitaria o cargo por indicação. Mas já adianta que será candidato, quando a eleição for realidade. “Não aceito a indicação. Quero ir pelo voto popular. É nisso que o povo acredita. Isso é democracia”, diz o candidato a distrital derrotado, que reforça que seus mais de dois mil eleitores serão determinantes para referendar seu nome. 

Campanha no gama.

Gold confirma que algumas lideranças já trabalham pela indicação e já foi, inclusive, procurado por algumas pessoas. “Algumas lideranças já me procuraram, pedindo meu apoio. Mas sou contra a indicação e não me manifestarei”, promete. 
A assessoria de Rodrigo Rollemberg não comentou a movimentação que ocorre nas regiões administrativas do DF. Disse apenas que as consultas informais à população para a indicação dos primeiros administradores ainda não começaram.

Movimento na câmara legislativa.

O deputado distrital Alírio Neto (PEN) tenta resgatar projetos de Lei que já tramitam na Câmara Legislativa e tratam da eleição direta para administrador.
Ele disse que pretende levar as proposições para a reunião do colégio de líderes, na próxima terça-feira, para colocar os projetos na pauta.
“Vamos nos antecipar, para ajudar o governador eleito a cumprir uma de suas promessas de campanha”, disse.



Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Millena Lopes
millena.lopes@jornaldebrasilia.com.br



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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Veja bem............

Administradores deverão ser indicados.
O novo governo afirma que vai nomear, no primeiro momento, administradores que moram nas cidades.


O coordenador da equipe de transição, Hélio Doyle, garantiu ontem que a escolha dos administradores terá a participação dos moradores de cada região. A proposta foi uma das mais bem recebidas durante a campanha que elegeu Rodrigo Rollemberg (PSB) governador. A proposta de eleição direta dos administradores regionais passará por consulta popular. O modelo ainda não foi definido e, no primeiro momento, poderá ser feito de forma indireta. “Há muitas dificuldades, mas a nossa ideia é nomear os primeiros administradores a partir de uma consulta informal aos moradores das cidades. Depois se abrirá um processo de discussão na sociedade para definirmos a melhor forma. Se depois de tudo isso não der certo, veremos outras maneiras de fazer a escolha”, adiantou Doyle.O coordenador garante que a definição do modelo das eleições será feita “com calma” e “da melhor forma possível”, mesmo que seu desenho não seja definido de imediato. 

  • A primeira consulta e o modelo de participação popular devem contar com a colaboração da Câmara Legislativa. Como o novo modelo de escolha precisa passar pelos distritais, o coordenador planeja que os parlamentares participem da elaboração do projeto.
  • Críticos da participação popular nas eleições dos administradores temem a impossibilidade de exoneração, o risco de eleição de candidatos de oposição ao governo e a possibilidade de criação de “câmaras”, a exemplo das prefeituras.
  • O novo governo afirma que vai nomear, no primeiro momento, administradores que moram nas cidades.

Com informaçãoes: Jornal de Brasília

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Fim das mordomias.


Tarde demais, Agnelo!!!!

Arrocho nas contas 
O arrocho nas contas do Governo do Distrito Federal tem refletido no trabalho das secretarias. Os secretários de Estado, por exemplo, perderam a mordomia e os carros de luxo, com ar-condicionado, foram substituídos por veículos populares e de vidro manual.

Revistas/jornais suspensos
As assinaturas de jornais e revistas também foram suspensas, atendendo a decreto do governador Agnelo Queiroz. O mesmo que suspendeu o pagamento de horas extras, do serviço voluntário prestado pelos militares e até diárias e passagens dos servidores do GDF. 

Exonerações
Perderam-se também as contas das exonerações feitas depois da eleição. É difícil confirmar o número até com o próprio Palácio do Buriti, mas dizem já passam de 1.500 comissionados fora do governo
Agnelo já disse que está tentando deixar as contas fechadas para o próximo governador.

com informações de:
Millena Lopes pontodoservidor@jornaldebrasilia.com.br


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Eleições 2014 - Rôney Nemer balançando!

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