quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PREFEITURA COMUNITÁRIA

               Em meio as turbulências que, há muito tempo, vem enfrentando a comunidade do Sol Nascente e, em especial, recentemente quando se apresenta a forma de operacionalizar  a regularização do setor, com todas as suas divergências, convergências, justiça e injustiças, é legítimo discutir e refletirmos sobre o papel, o poder e a influência de uma sociedade que se mostra organizada.
               Muitas vezes em nossa casa, no nosso círculo de amizades e inimizades e na sociedade, temos a necessidade de identificar lideranças capazes de nos conduzir, capazes de fazerem tudo aquilo que os nossos medos e comodismo, não nos permitem realizar. Eleita a liderança, colocamos sobre os seus ombros toda a responsabilidade da resolução dos nossos problemas e a atacamos quando os nossos anseios são , de alguma forma frustados. Nos escondemos, não disponibilizamos algumas horas de nosso tempo em prol daquilo que queremos ver realizado e, novamente, transferimos para outros a obrigação de buscar formas para que nossos desejos se realizem.
                 Isto posto e na intenção de demonstrar que uma Prefeitura sem apoio, sem comprometimento, sem participação e mobilização da comunidade que a instalou e elegeu seus representantes, que tem em seu prefeito a figura de alguém obrigado a resolver os problemas e atender  desejos de todos sem receber em troca ao menos apoio e engajamento dos moradores, nada mais é que um movimento sem cheiro, sem gosto e sem cor.
                Finalizando nossa reflexão. O que move uma liderança comunitária a desenvolver ações, sem retorno financeiro, totalmente voluntário, às vezes solitário. Provocando debates com o Governo em busca de um bem coletivo e recebendo em troca cobranças e o comodismo da sua comodidade? Minha gente, é a hora de todos, inclusive os comodistas, os insatisfeitos, os injustos, enfim, todos  se unirem em torno de suas lideranças e juntos buscarem as soluções de seus problemas e a realização de seus desejos.


Carlos Botani
solnascentehoje

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