quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Meia-boca

Moradores reclamam das sobras de remoções.

Após alguns meses em que ocorreram as primeiras derrubadas das residências dos moradores, removidos no processo de regularização, o que se vê nos locais das antigas casas, são montanhas de tijolos e ferros retorcidos.
O processo de regularização que, ainda, não terminou no trecho 01, do Setor Habitacional Sol Nascente, já ameaça avançar para o trecho 02, deixando para trás o rastro do processo inacabado.
As remoções divulgadas como urgentes, no trecho 01, foram realizadas, muitas vezes a toque de caixa, sem dar aos moradores prazos suficientes para a retirada de seus pertences ou de algum material que seria reutilizado nas novos endereços. O que os órgãos governamentais, diziam à época, era que as áreas precisavam ser desocupadas e limpas, para a abertura de ruas, implantação de galerias e continuidade do processo de regularização.
Em visita a alguns trechos do trecho 01, em que foram realizadas as remoções, a realidade contradiz as promessas, as necessidades e urgência externada pelo governo.
Participaram das operações de remoção orgãos como: Seops, Agência de Fiscalização (Agefis), Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Valor Ambiental, Administração de Ceilândia, CODHAB, SEDHAB, Políticos e aspirantes, entre outros.
Ao final das remoções, a comunidade clama por providências para a retirada de entulhos e limpeza das áreas. Os entulhos prejudicam os moradores que permaneceram nos locais, pois servem de esconderijos de ratos, cobras, mosquitos e similares, abrigam elementos nocivos à segurança de mulheres, crianças e idosos.
Solicitamos aos envolvidos, já que a urbanização do setor ainda é uma promessa, que retire os entulhos dos locais e providenciem a limpeza das áreas.

solnascentehoje.blogspot.com

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