Ari de Almeida.

...............não posso ser responsabilizado pelo que os outros falam, entendem ou interpretam!

Carlos Botani

Há pouco fizemos contato com o Administrador Regional de Ceilândia, Ari de Almeida, para buscarmos esclarecimentos sobre as denúncias que o envolve nas investigações requisitadas pelas Promotorias de Justiça Criminais de Taguatinga, que propiciou que o MPDFT, ajuizasse em 27 de maio de 2014, sete ações penais sobre a concessão de alvarás de construção e outros procedimentos ilegais.

A apuração desvendou um esquema criminoso planejado, organizado e permanente, sobretudo nas cidades de Taguatinga e Águas Claras se estendendo para Ceilândia..

As interceptações telefônicas indicaram nomes de empresários, como dos denunciados Paulo Octávio Alves Pereira e Luiz Bezerra de Oliveira Lima Filho, que exerciam profunda influência junto aos agentes públicos, sobretudo para a confecção de alvarás de construções e habite-se ideologicamente falsos, assim como a falsificação de relatórios de impactos de trânsito(RIT).

Ari de Almeida, foi taxativo em afirmar que nada, que tem conhecimento, até o momento, contribui para que seja incriminado. Ari nos confidenciou, ainda, que teve acesso a vários grampos que foram realizados com autorização judicial e que, em todos eles, quando interpelado, nos diálogos gravados com os indiciados, sobre o andamento dos processos de responsabilidade da Administração de Ceilândia, sua postura sempre foi pela legalidade do processo, apresentação dos documentos e confecção dos relatórios necessários para a expedição dos alvarás, inclusive o RIT-Relatório de impacto de trânsito.

Sobre a afirmação do denunciado Carlos Jales, em conversa gravada com o empresário Paulo Octávio, onde afirma que: "O Ari vai liberar.......", o administrador de Ceilândia diz desconhecer os motivos de Jales fazer tal afirmação.

- Sou responsável pelo que falo e escrevo, não posso ser responsabilizado pelo que os outros falam, entendem ou interpretam, finalizou Ari.

Todos somos inocentes até prova em contrário.

Aguardamos os próximos capítulos.

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