Escolaridade
No Pôr do Sol o nível de escolaridade dos chefes de família se concentra
entre aqueles que assinam apenas o nome e os que possuem 1° grau incompleto,
31,5% cada um. Estas duas categorias são consideradas analfabetos funcionais,
ou seja, são pessoas que sabem ler e escrever, mas são incapazes de interpretar
o que leem e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas. Já a
população com 2° grau completo e com nível superior, que representam 18,7% e
6,5% do total, respectivamente.
No Sol Nascente, o nível de escolaridade dos chefes de família se
concentra entre aqueles que possuem 1° grau incompleto (54,8%).
Em termos de infraestrutura em educação, os moradores do Pôr do Sol e
Sol Nascente utilizam, em grande parte, da rede de ensino de Ceilândia, sendo
que 87,5% se deslocam a pé para o Setor P Sul. Os principais motivos de viagens
desta população são por trabalho e estudo, e a maior parte das viagens por
motivo de Trabalho é realizada por meio motorizado (autos, ônibus, lotação).
Saúde
A Classificação das doenças do Pôr do Sol e Sol Nascente esta associada,
predominantemente à falta de saneamento básico (abastecimento regular, coleta
de esgotos e de lixo), onde as doenças com maior ocorrência, sobretudo entre
crianças, são as infecções na pele e nos olhos, problemas respiratórios,
verminose e diarreias. Os serviços de atendimento à saúde da população são
prestados nos centros e postos de saúde do Setor P-Sul e Norte, e nos hospitais
de Ceilândia, Taguatinga e Brasília.
Infraestrutura
de saneamento
A falta de saneamento associado à elevada fragilidade ambiental da área
é o maior problema ambiental existente. No Pôr do Sol grande parte do
parcelamento conta com os serviços de abastecimento de água e de energia
elétrica. Os serviços de esgotamento sanitário, drenagem pluvial não alcançam
todo o Setor. Em termos de infraestrutura do Sol Nascente, o abastecimento de
água é feito em parte pela CAESB em 61,1% das unidades domiciliares, as demais
encontram soluções paralelas como poços artesianos e ligações clandestinas - os
percentuais de água retirada de córregos ou nascentes, para fins de irrigação
ou abastecimento humano são de 6,6 e 3,0%, respectivamente.
Os dados do último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), em 2010, mostram que somente na região do Sol
Nascente vivem 55.483 pessoas em 15.737 casas, numero defasado, pois segundo
estimativa de quem mora e conhece o setor, a população já ultrapassava os
120.000 moradores. Estudo feito pela Codeplan mostra que o Sol Nascente,
em Ceilândia, tem população maior do que 17 outras cidades do
DF. Essas moradias são resultado da grilagem de terra em uma grande
área de loteamento. O setor surgiu no ano 1998 por meio de uma ocupação
irregular e sem a devida infraestrutura que proporcionasse qualidade de vida
aos moradores.
Além da falta de saneamento básico, a população do Sol Nascente também enfrenta problemas nas áreas de segurança pública, iluminação, transporte coletivo regular, saúde e educação. A coleta de lixo adequada também não é feita na região e grande parte das crianças precisam se deslocar quatro quilômetros todos os dias, para assistir aulas nas escolas públicas mais próximas.
Próxima Segunda-Feira: REGULARIZAÇÃO E CRONOLOGIA DA REGULARIZAÇÃO.
Fonte: Carlos Botani/ADASA/Saint-Germain
solnascentehoje.blogspot.com
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