segunda-feira, 4 de novembro de 2013

CAPITULO VII - ESCOLARIDADE, SAÚDE E INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO.


Escolaridade

No Pôr do Sol o nível de escolaridade dos chefes de família se concentra entre aqueles que assinam apenas o nome e os que possuem 1° grau incompleto, 31,5% cada um. Estas duas categorias são consideradas analfabetos funcionais, ou seja, são pessoas que sabem ler e escrever, mas são incapazes de interpretar o que leem e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas. Já a população com 2° grau completo e com nível superior, que representam 18,7% e 6,5% do total, respectivamente.
No Sol Nascente, o nível de escolaridade dos chefes de família se concentra entre aqueles que possuem 1° grau incompleto (54,8%).
Em termos de infraestrutura em educação, os moradores do Pôr do Sol e Sol Nascente utilizam, em grande parte, da rede de ensino de Ceilândia, sendo que 87,5% se deslocam a pé para o Setor P Sul. Os principais motivos de viagens desta população são por trabalho e estudo, e a maior parte das viagens por motivo de Trabalho é realizada por meio motorizado (autos, ônibus, lotação).

 Saúde

A Classificação das doenças do Pôr do Sol e Sol Nascente esta associada, predominantemente à falta de saneamento básico (abastecimento regular, coleta de esgotos e de lixo), onde as doenças com maior ocorrência, sobretudo entre crianças, são as infecções na pele e nos olhos, problemas respiratórios, verminose e diarreias. Os serviços de atendimento à saúde da população são prestados nos centros e postos de saúde do Setor P-Sul e Norte, e nos hospitais de Ceilândia, Taguatinga e Brasília. 

Infraestrutura de saneamento
A falta de saneamento associado à elevada fragilidade ambiental da área é o maior problema ambiental existente. No Pôr do Sol grande parte do parcelamento conta com os serviços de abastecimento de água e de energia elétrica. Os serviços de esgotamento sanitário, drenagem pluvial não alcançam todo o Setor. Em termos de infraestrutura do Sol Nascente, o abastecimento de água é feito em parte pela CAESB em 61,1% das unidades domiciliares, as demais encontram soluções paralelas como poços artesianos e ligações clandestinas - os percentuais de água retirada de córregos ou nascentes, para fins de irrigação ou abastecimento humano são de 6,6 e 3,0%, respectivamente.

Os dados do último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, mostram que somente na região do Sol Nascente vivem 55.483 pessoas em 15.737 casas, numero defasado, pois segundo estimativa de quem mora e conhece o setor, a população já ultrapassava os 120.000 moradores. Estudo feito pela Codeplan mostra que o Sol Nascente, em Ceilândia,  tem população maior do que 17 outras cidades do DF.  Essas moradias são resultado da grilagem de terra em uma grande área de loteamento. O setor surgiu no ano 1998 por meio de uma ocupação irregular e sem a devida infraestrutura que proporcionasse qualidade de vida aos moradores.



Além da falta de saneamento básico, a população do Sol Nascente também enfrenta problemas nas áreas de segurança pública, iluminação, transporte coletivo regular, saúde e educação. A coleta de lixo adequada também não é feita na região e grande parte das crianças precisam se deslocar quatro quilômetros todos os dias, para assistir aulas nas escolas públicas mais próximas.




Próxima Segunda-Feira: REGULARIZAÇÃO E CRONOLOGIA DA REGULARIZAÇÃO.

Fonte: Carlos Botani/ADASA/Saint-Germain


solnascentehoje.blogspot.com

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